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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Vamp

Era tarde. Eu havia acordado há poucos minutos e estava na sala. Gwen já estava a caminho pois iriamos numa loja ver as fantasias da Festa de Halloween. Era dia das Crianças,e havia comemorações por todo o lugar. Na casa Dos Barcle o clima ainda era de luto. Queria muito fazer eles saírem de tal tristeza e apenas pensar que um dia irão encontrá-lo. A campainha tocou e de súbito me mexi. Me levantei ainda com o controle da tv na mão e abri a porta. Gwen estava a espera do outro lado e quando abri abracei-lhe. Ela entrou com uma revista em mãos. Já estava pronta,porém tivemos que esperar nossos pais chegarem do grande sorteio de dias das crianças. Meu pai estava organizando a maioria das coisas,onde o pai de Gwen também participava. Chegaram logo em seguida com alguns doces e salgados que sobraram da festa. Pela mesa iam se espalhando doces e salgados dos mais diversos tipos. Gwen e eu prometemos voltar logo e com certa pressa então fomos.
 
A loja estava há algumas quadras da minha casa e então chegamos rapidamente. Estava cheia,de fato e odeio quando isso acontece. Entramos a procura das que nos agradavam,olhei cabides e mais cabides,manequins e mais manequins. Gwen havia escolhido a sua e pude concordar que ficou ótima nelae em seu corpo. Peguei uma de vampira e ela uma de bruxinha. Pagamos e voltamos. Chegamos e nossos pais conversavam enquanto jogavam baralho. Subimos para o quarto para ver como ficaria a roupa. Em Gwen como disse,ficou ótima. Em mim ela disse ter gostado muito. Disse até que eu tinha cara de vampira.Ri meio sem graça e ao final de tarde arrumamos tudo. Ao deixar ela perto de casa encontrei um velho amigo. Tiller era seu nome. Ele disse que também iria e inclusive já havia escolhido uma fantasia. Como morávamos perto fomos juntos; Estava todo o caminho silêncioso até ele dizer que viu um grupo de Lobos ferozes saindo de perto do corpo do falecido Sr. Barcle. Fiquei assustada,mas mantive a calma num sorriso meio sem graça como se não soubesse do que se tratava. Ele viu que pigarrei na hora e desculpou-se. Não queria tratar daquele assunto,não naquela hora. E depois de tanto conversarmos fui pra casa.
  
E ao entrar vi o olhar curioso de minha mãe. De certo modo já havera percebido o meu nervosismo e subiu logo atrás. Abri a porta do quarto e me sentei pensativa. Ela entrou logo em seguida fechando a porta e questionando:
-Mas o que que houve?
-Ahn? o que?
-Eu perguntei o que houve Katie. Você entrou meio calada,com os olhos angustiados...
-É que meu amigo o Tiller,lembra aquele que me deu um beijo no Ano novo passado?
-Sim,mas o que Tiller fez pra te deixar assim?
-Ele falou sobre o Sr. Barcle. Disse que viu um grupo de Lobos,Lobos diferentes atacando o corpo e logo depois largando-o.

Minha mãe fez um curto silêncio e disse:
-Precisamos dizer isso a seu pai.
-Ué,mas por que?
-Você entenderá,agora vamos.

Ela pegou em minha mão e descemos

Vamp

Chegamos e pude notar a mudança do tempo. O céu novamente estava escuro. E um vento gélido corria por Brawley. Gwen e eu de braços dados entramos na sala onde o corpo se encontrava no caixão. A face de senhor Burcle era a mesma,os machucados haviam sido cobertos com base corretiva. Meus pais juntamente com os pais de Gwen tentavam confortar e consolar a viúva senhora Barcle. Um pequeno silêncio se fez naquele momento. As horas vagarosamente se passavam e até que os coveiros gentilmente porém calados puseram as mãos no caixão. Colocaram sobre uma maca e assim seguiram de encontro ao cemitério. Gwen tristemente derramava algumas lágrimas e eu por minha vez permanecia calada com uma certa angustia dentro de mim. O caminho todo era silencioso. O vento balançava os véus pretos e vermelhos sobre a cabeça de algumas pessoas,e balançava também as saias e vestidos. Ouvia-se o murmurar de algumas pessoas e o lamentar de outras. Os coveiros com uma face nua e fria seguiam sérios e em silêncio até o túmulo. Ao chegarmos a senhora Barcle pôs-se aos prantos e gritos. O tranqülizante agora parecia não ter nenhum efeito sobre a mesma. Algumas cordas eram amarradas sobre o caixçao e enquanto descia rezavam o Pai nosso. Por fim flores e mais flores foram jogadas com lágrimas nos olhos e dor no coração. E com elas iam boas lembranças daquele Senhor do coração de ouro.
 
 
Não demorou muito para que viéssemos embora. No caminho meu pai e o de Gwen conversavam sobre falecido,sobre como era bom e gentil,sobre como não fazia mal a ninguém. Gwen e eu viemos cochilando pois não havíamos dormido quase nada. Tive um rápido sonho onde senhor Barcle era morto por um Lobo. Acordei assustada e todos já haviam saído do carro. Sai ainda meio confusa sobre o que era sonho e o que era realidade. Arrumei meus cabelos e após dar um tchau a Gwen segui para o meu quarto onde tirei minhas vestes,coloquei sobre o balde de roupas sujas e tomei um longo banho. Meu sono já estava indo embora devido aquela água morna que me despertava aos poucos. Lembrei do sonho que tive e me arrepiei. Estava cada dia mais surpresa com as pistas que vinham surgindo subitamente. Ao terminar apanhei uma toalha onde sem rodeios enrolei por sobre o meu corpo. Sai tremendo de frio e logo escolhi uma roupa leve e confortável. Estava frio e o céu permanecia escuro. Brawley agora parecia mais uma cidade como naqueles filmes de terror. Fechei a cortina e me troquei. Minutos depois me enrolei e sem pressa adormeci.
 

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Um grito fez com que eu me assustasse. Me acordei com os passos dos meus pais na escada. Levantei rapidamente e calcei os chinelos enquanto ia em direção a janela. Algumas pessoas estavam na rua em uma roda. Percebi que algo havia acontecido,e então desci rapidamente as escadas. A porta de minha casa estava escancarada e meus pais estavam no meio da roda. Gwen estava com a boca aberta e então me aproximei pra ver o que era. Olhei assustada um corpo no chão. Era do Senhor Burcle,um açougueiro muito gentil e sorridente. Lembro que quando fazíamos churrasco ele era o primeiro a oferecer-se a levar os mantimentos. Meus olhos se embaçaram e duas lágrimas escorreram contornando meu corpo e caindo por sobre o meu queixo. Minha boca aberta estava coberta com a palma de uma das minhas mãos. Gwen me abraçou e eu fiquei fitando aquele corpo pálido,inchado e estendido. Um sangue escorria pelo peitoral e rosto dele que agora estava quase irreconhecível. Meus pais choravam calados e por um momento deixei toda a tristeza de lado. Prestei atenção no corpo dele. Algumas garras marcavam seu rosto e seus braços. Todos estavam chocados e eu e minhas mãe nos entreolhamos. Mais uma pista de que Brawley não era mais a mesma.
 
Uma leve garoa caia sobre a cidade. Era madrugada e agora estavam quase todos na rua. A policia havia isolado o local e despachado todos. Apenas os familiares ficaram para resolver coisas do tipo como velório e etc. Algumas testemunhas permaneceram no local. Voltei impressionada e triste pra casa. Minha cabeça doía devido ao esforço mental que fiz pra pensar em tanta coisa. Tive um dejavú e me assustei. Entrei em casa com um sentimento ruim. Uma tristeza,misturada com uma dose de ausência havia tomado conta de mim. Deitei no sofá e fitei o relógio. Eram exatamente 3:00hrs. O sono havia ido embora. Meus pais sentados na mesa conversavam com os pais de Gwen enquanto tomavam café,e ela estava deitada junto comigo no sofá. Ficamos em silêncio. Até que adormecemos juntas e assim permanecemos até o amanhecer.
 
Quando acordei Gwen já havia acordado e estavam todos tomando café. Subi para o meu quarto e entrei no banheiro. Minha cama já estava arrumado e em cima dela o meu celular. Antes que adentrasse o banheiro eu coloquei-o para carregar e voltei. Minhas roupas foram rapidamente tiradas e então eu liguei o chuveiro. Mais uma lágrima caiu ao lembrar do que havia visto nessa madrugada. Finalizei o banho rápido pois iria sair em poucos minutos para o velório do Sr. Barcle. Ao sair coloquei um jeans de cor preta,um all star e uma baby look. Por cima coloquei um sobretudo de mesma cor e penteei os cabelos. No meu rosto o semblante de tristeza era claro. Passei apenas meu batom vermelho e um leve rimel. Desci minutos depois onde em silêncio seguimos para o local.
 
 

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Odia amanheceu. E com ele uma forte chuva carregada de frio e mistérios havia chegado. Acordei com minha mãe secando o piso do meu quarto. Gwen e eu fizemos nossa higiene com certa dúvida o que haveria acontecido. Ao perguntarmos minha mãe disse:
-Nada,eu ouvi um barulho durante a noite. Vim aqui ver e a janela do seu quarto estava aberta. Fechei e tinha alguns salgados no chão,estou aqui limpando.
. Foi ai que liguei os fatos. Ninguém havia aberto a janela,eu estava com medo e Gwen dormindo. O balde de salgados de couro de Lobo aparece de repente vazio... o quebra-cabeça estava começando a se formar. Crispei meu rosto num tom assustado e pra disfarcar dei um sorriso robótico. Gwen não se ligou,apenas desceu pra tomar café e disse a minha mãe que precisava lhe contar algo. Desci e Gwen assistia a um filme antigo que passava na tv. Meu celular estava fora de área e a bateria fraca. Estava com raiva pois me ligaram e eu não consegua ver quem era. Fui de encontro a ela que estava deitada no sofá menor. Deitei do seu lado e coloquei suas pernas nas minhas. Comentamos sobre o episódio de sobrenatural. Mas nada fazia com que eu esquecesse o que eu vi. Agora eu estava sentindo de perto o que Gwen havera sentido.   
 
Minha mãe desceu e em de suas mãos estava o rodo e o balde,contendo o pano e uma água escura. Prestei atenção e sua cara agora era de preocupação. Gwen cochilava no sofá e aproveitei a oportunidade para então falar. Andei lentamente,quando pude ver ela ainda derramando a água sobre um ralo que havia próximo ao quintal. Cheguei por trás e surpresa vi ela se assustar. Pedi desculpas pelo susto e então expliquei:
-Olha mãe,tenho que contar o que está havendo.
.Ela me olhou num tom curioso,e ao mesmo tempo de medo e questionou:
-Então diga,o que houve?

Pigarrei enquanto sentava-se como ela em um banco de madeira,próximo de casa e então disse:
-Mãe,umas coisas estranhas vem acontecendo. Gwen viu um enorme lobo perto de sua casa. Eu ontem vi um vulto,uma sombra enorme que me deu calafrios e pesadelos por toda a noite. Hoje a senhora me conta o que encontrou no quarto. Eu sei que é difícil acreditar mas algo está havendo.
. Ela me olhou surpresa com o que tinha acabado de ouvir e antes que pudéssemos tomar qualquer atitude vimos Gwen chegar devagar,com uma xícara em mãos. Ela havia acordado a pouco tempo,e de fato tivemos que deixar a conversa pra depois.
 
Pude notar grande curiosidade nos olhos de Gwen e pra cortar todo aquele clima entrei em casa,falando de coisas bobas e sem o menor sentido. Minha mãe por sua vez adentrou a casa com um jornal onde foi conferir algumas notícias. O telefone tilintou ao longe. Continuei conversando com Gwen pois minha mãe já havia atendido. Pelo que ela falava era meu pai. O pai de Gwen viria buscá-la em poucas horas para ver a pintura nova de seu quarto. Ela estava feliz. Amava decorações,e detalhes que por mínimo que fossem chamassem a atenção de todo e qualquer olho humano. Acabamos de jogar pife,como sempre ganhei,encerrando assim nossa oitava partida. Guardei o baralho perto de uma caixa preta,onde tinha um livro. Nem tampouco me interessei pelo que ele falava,apenas guardei o baralho e voltei a me sentar na sala. Não demorou muito para que soasse a estrondosa buzina do carro de Sr. Harry,o pai dela. Dei tchau e ao fechar a porta uma coisa me incomodou. Lá no fundo sinto que deveria ter contado a Gwen a verdade,dizer que ela não estava louca,ou errada ao ver aquilo,que era verdade mesmo não parecendo. Quem sabe assim ela se sentia mais aliviada de algum modo.
 
 
Papai chegou logo em seguida. Quando Gwen foi embora vimos que a noite estava mais calma. Brawley parecia quieta demais. Mamãe preparava uma sopa enquanto eu meu pai jogávamos damas. Ganhei pela terceira vez quando encerramos ali e fomos lavar as mãos. Senti um súbito arrepio tomar conta de minhas costas. Engoli a seco um ar e fingi que não havia sentido nada. Enxuguei minhas mãos e assim nos sentamos à mesa. Mamãe parecia preocupada,acho que foi com o que disse a ela. Papai estava faminto. Com um pedaço de pão em mãos vi o rosto de minha mãe se crispar numa certa dúvida. Decidi perguntar o por que de tal silêncio:
-Ué,que que foi mãe?
-Nada filha,apenas concordei com o que me disse hoje a tarde.
. Meu pai já havia sido avisado por ela. Ela não acreditava,por isso todo o espanto. Minha mãe só acredita em Deus,coisas desse tipo ela prefere nem comentar. O jantar foi mais uma vez silencioso,e pra não ter que ficar naquele silêncio absurdo terminei de comer e subi direto pro quarto. Pensei em ligar o computador,mas minha vista doía. Me enrolei e me deitei. Nem pensei em mais nada,apenas queria descansar minha vista. Nem vi o tempo passar até que cochilei.

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  Gwen estava muito impressionada com o que viu,e estava morrendo de medo de voltar pra casa. Pedi para que dormisse em casa. Passamos a tarde comentando sobre nossas fantasias,vemos preços e lugares pra comprar,vemos tipos e cores. Minha mãe chegou com algumas sacolas. Hoje haveria o jantar da Lua Cheia. Os pais de Gwen viriam logo mais a noite. Fiz com que ela esquecesse ao menos um pouco essa história e nos animamos. Tiramos algumas fotos e lemos alguns trechos de frases que haviamos feito na escola ainda no ano passado. Lembramos de coisas feitas a mais ou menos seis anos atrás e assim vimos a tarde passar. Tomamos banho juntas e como sempre fizemos guerra se sabonete. Levamos um tombo e rimos a beça. Ela agora parecia bem,parecia ter esquecido o que tanto lhe atormentava,lhe confundia e lhe deixava sem coragem. Saímos a exatamente vinte minutos depois já com roupões e pantufas. Nos trocamos,pois o pai dela chegaria em poucos minutos com meu pai. Já sua mãe estava preparando o jantar com a minha. Elas pareciam comentar de algo que no qual nem eu nem ela sabíamos pois ao chegar perto ela desconversava. Decidimos deixar pra lá,e quando seus pais chegaram aproveitamos o jantar ao máximo. Como sempre com boas lendas e boas pitadas de terror,fomos conversando sem a mínima idéia de que algo estaria pra acontecer mais tarde.

Nosso jantar estava bem mais divertido. Apesar das histórias horripilantes que por sinal me deixavam impressionada,eu gostava e até mesmo me imaginava no lugar de cada pessoa que foi citada. Era 00:00 minha mãe serviu os drinks e então tomamos acompanhados de um bom couro de lobo,é um salgado feito de carne que recebe o nome do mesmo por uma lenda há anos atrás que dizia que um pescador valente,havia matado um lobo e como prova trouxe seu couro pra casa pedindo para que a mulher lhe fizesse um salgado. Gwen e eu pareciamos mergulhar naquele mundo de histórias. Nossos pais se divertiam com nossas perguntas tolas a respeito e assim as horas passaram-se. Após recolhermos o que usamos o pai de Gwen e sua mãe foram embora. Totalmente distraídas andamos para o quarto com alguns salgados que haviam sobrado. Ligamos a tv para ver o que estava passando. Supernatural estava em seu quarto capítulo da segunda temporada. Decidimos ver,e antes que pudesse terminar Gwen caiu em sono profundo. Dei uma risada baixa e recolhi os salgados. Deixei por sobre a cômoda e me deitei. Apaguei a luz deixando apenas o abjour ligado fazendo com que ficasse apenas um pouco claro. Estava acordada quando pude ver um vulto transitar rapidamente pelo meu quarto. Me assustei e fechei os olhos. Orei em pensamentos e coloquei meus fones. Gwen dormia profundamente e após abrir novamente os olhos dei por Fé que o vulto havia sumido. Morta de medo adormeci agarrada a um travesseiro.

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Senti uma fria mão me tocar e me mexi assustada. Vi ao ver que era minha mãe me chamando para descer. Dei-lhe um beijo de bom dia e desci após fazer minha higiene. Senti uma dor aguda e chata de cabeça e estava evitando falar muito. Tomei meu café em silêncio deixando que apenas o som da tv quebrasse tal mistério. A campainha tocou e minha mãe atendeu. Continuei comendo enquanto vez ou outra olhava pra janela que dava na sala,onde via-se a rua. Estava sol,porém o frio era permanente. Ao terminar coloquei o prato na pia e pude ver Gwen entrar em casa. Nos falamos e minha mãe nos deixou para ir até o centro com a mãe de Gwen. Ficamos a sós e ela então me contou o que antes parecia ser muito misterioso.
-Amiga,eu vi....eu vi!_disse com as mãos trêmulas e os olhos
lacrimejando.
-Calma!você viu exatamente o que?aonde?-disse tentando acalma-la.
-Ontem,perto de casa. Vi um Lobo enorme,de mais ou menos uns dois metros de altura. Ele estava comendo um animal que no qual eu não identifiquei. Entrei pra casa apressada antes que ele pudesse me ver algo pior acontecesse.-Não entendi o porque mas após ela dizer isso meu coração acelerou. Como se um pressentimento ruim tomasse conta de mim,como se uma preocupação repentina tomasse conta da minha cabeça. Tentei acalmá-la,o que estava parecendo ser impossível. Levei-a pro quarto e lá contei coisas que fizessem ela esquecer do que viu,como por exemplo a grande festa de Halloween

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E ra noite. Eu havia saído do banho e estava pronta para jantar. Mas antes que eu pudesse abrir a porta meu celular tocou. Dei meia volta e pude ver que o número era desconhecido. Decidi atender. Um grande silêncio tomou conta da ligação. Apenas eu dizia alô e do outro lado estava uma respiração ofegante. Desliguei meio impaciente. -Odeio trotes. Idiota. -murmurei. Desci um pouco tensa e meus pais perceberam tal excitação.
-Que houve?
-Nada pai,eu apenas odeio que fiquem me passando trote. E um engraçadinho desocupado resolveu fazer isso.
Meus pais se entreolharam e voltaram a olhar a tv enquanto comiam. Nosso jantar foi silencioso. Apenas o barulho dos talheres e da tv era presente. Brawley parecia agora mais calma,porém uma grande escuridão tomava conta da noite. Era quinta-feira,véspera de Lua cheia. Eu quis ficar acordada para assistir o filme de romance que iria passar em um dos canais. As horas ligeiramente passaram. Recolhi os pratos e ajudei minha mãe a arrumar a mesa. Logo me deram boa noite e subiram abraçados pro quarto. Fiquei deitada e enrolada em um dos sofás e fiquei fitando a televisão atenta ao começo do filme. Minutos depois pude sentir um peso tomar conta dos meus olhos e um certo cansaço na respiração. Meus movimentos foram se tornando lerdos e minha respiração um pouco mais lenta. Devagar fechei meus olhos e adormeci sem ao menos ver a esperada parte final do filme

A"cordei meio assustada,pois sonhei que estava caindo. Olhei no relógio e ia dar 3:00. O filme já havia acabado e como já não havia mais o que fazer subi. Cambaleando de tanto sono fui subindo as escadas com o celular na mão. Fui de encontro a porta e abri,quando entrei tranquei e me deitei logo em seguida. Estava com uma leve sensação de raiva por ter dormido no meio do filme. Fiquei fitando o telhado e agora o sono parecia ter ido embora. De repente ouço um sinal de mensagem e leio a mesma sendo "Amiga tenho que te contar algo sinistro que aconteceu" . O número era desconhecido,mas pelo linguajar eu desconfiava quem era. No mínimo era Gwen querendo impressionar a mim contando aquelas coisas malucas. Peguei meu fone e sem ter pressa cochilei aos poucos por fim dormindo.

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perigosos seres,como os temidos vampiros e lobisomens. A garota apesar de quieta no fundo desconfia de que possa mesmo ser verdade,e após um acontecimento torna-se uma pessoa que não só crê na
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Um mistério Fascinante...-
Sinopse:Desde os 14 anos Katie mora numa cidade chamada Brawley;há rumores de que habitam perigosos seres,como os temidos vampiros e lobisomens. A garota apesar de quieta no fundo desconfia de que possa mesmo ser verdade,e após um acontecimento torna-se uma pessoa que não só crê na história,mas que também faz parte da mesma.
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Prólogo:"-Acordada pude ver um vulto transitar rapidamente pelo meu quarto"
história,mas que também faz pSinopse:Desde os 14 anos Katie mora numa cidade chamada Brawley;há rumores bita

Katie narrando....

E ra manhã de inverno. Eu ainda estava deitada quando de súbito me assustei. Um pequeno estouro havia ecoado por toda Brawley. A rua deserta deixava um tom de mistério no ar. Fiquei imóvel imaginando o que poderia ser e então decidi levantar. Calcei as pantufas,que estavam perto da cabeceira ao lado da minha cama e caminhei vagarosamente com tom curioso em direção à janela. Afastei uma das cortinas e ao sentir o vento gelado pude mesmo ter a certeza de que aquele inverno não seria diferente dos outros. Pude ver alguns moradores fora de casa,curiosos a procura de tal acontecimento. Por não descobrir o que era decidi descer pois meus pais já estavam acordados e me chamavam de dois em dois minutos pra tomar café. Fechei a janela e puxei a cortina deixando-a na forma normal. Meus cabelos ainda estavam soltos então apenas fiz um coque e desci. Na mesa encontravam-se minha meus pais e minha tia Luci. Gosto muito dela,ela conta muitas lendas da cidade,e inclusive confirma a moradia de vampiros e lobisomens por aqui. Não que eu não acredite,de Brawley não duvido nada. Mas às vezes as pessoas vêem coisas onde não tem. Ela com aquela face bondosa e sorridente deu-me um abraço apertado e disse:
Estava com tantas saudades de você Kat. Por que não aparece mais lá em casa?
Enquanto sentava-me e ia me servindo pude ouvir ela dizer isso então respondi:
Estou estudando muito ultimamente tia,então fica difícil,mas quando tiver um tempo apareço por lá.
. Dei um pequeno sorriso e conversamos sobre o tal estrondo a manhã inteira.
 
 
m perigosos seres,c
Não demorou muito para que minha tia falasse sobre o tal assunto comentado. Tentei prestar atenção no livro em que lia,mas o assunto dela e de meus pais continuava cada vez mais intrigante. Olhei em meu relógio e já ia dar 13:00hrs. Subi para o quarto com o livro em mãos e com o celular. Liguei pra minha melhor amiga Gwen. O telefone ficou duas vezes em chamada até que ela atendeu. Pedi para que ela visse até minha casa para falarmos sobre o Halloween na cidade. Essa época aqui é a que o pessoal mais se "protege" além do frio ser extremamente grande,as lendas e boatos aumentam cidade afora fazendo os moradores terem certo receio de sair de casa. Mas o que fazem ainda sair é as comemorações de tal época,pois aqui é uma das mais famosas e preferidas. Estava olhando a paisagem da janela e pude ver aquele imenso céu cinzento e nublado em minha volta. O que parecia dia,agora havia virado noite. Quase todo Haloween em Brawley é assim. Continuei fitando cada pedaço daquele lugar. Matas e casas,postos de gasolinas em meio as ruas,mercados e carros. É,parecia tudo normal ao meu ver. Fechei a janela novamente e pude ouvir alguém bater a porta. Sim,era Gwen que havia chegado. Dei-lhe um abraço devido ao tempo que não a via,e antes que pudesse falar qualquer coisa ela veio me contar do acontecido.
-Vem cá,Kat. Você ouviu um barulho hoje de manhã?
Não tanto surpresa,porém atenciosa respondi:
-Sim,ouvi. Mas nem sei o que é. Meus pais disseram que poderia ser tiros.
. Gwen balançou a cabeça afirmativamente e acrescentou:
-Sim!Estão dizendo por ai,que foi o amigo do teu pai o Horrys,que matou um lobo. Um lobo que parecia gente.
. Dei uma risada curta e meio irônica. Tentei não ligar para o que Gwen disse e agora tentava mudar de assunto. A tarde demorou séculos pra passar,e então falamos sobre fantasias de Brawley.
omo os temidos vampiros e lobisomens. A garota apesar de quieta no fuo desconfia de que possa mesmo ser verdade,e após um acontecimento torna-se uma pessoa que não só crê na história,mas que também faz parte da mesma.
-s
Prólogo:"-Acordada pude ver um vulto transitar rapidamente pelo meu quarto"